domingo, 8 de novembro de 2009

CARTA DO IMPERADOR JULIANO AO BISPO GREGÓRIO DE NAZIANZO



O que dizer sobres os Livros, Gregório,
senão recordar suas infinitas divisões,
o mérito de revelarem o que se propuseram,
o fracasso de serem incompreendidos de todo?

O que dizer sobre os Livros, Bispo,
senão recordar suas infinitas galerias,
vertiginosas galerias que possibilitam
e impossibilitam o prazer de teus pares?

Dizer-lhe que os Livros não são Livros,
porque os pássaros brotam das árvores.
Dizer-lhe que os Livros são fechar os olhos,
são uma muralha e são um deserto.